Um confisco que só aumenta!
Há anos a tabela de IRPF está em defasagem, além de estar congelada desde abril de 2015, vem sendo atualizada por índices inferiores à inflação desde 1996, o que gerou uma enorme defasagem de 134%. Os brasileiros arcam com um custo elevado de um sistema que remete à perda do poder aquisitivo. O fato é que muitos governos entraram e saíram ao longo do tempo e nada mudou.
Se a tabela estivesse atualizada como deveria, nenhum trabalhador que ganhasse, mensalmente, até R$ 4.455,00, pagaria imposto de renda. Atualmente, os rendimentos acima de R$ 1.903,98 já são tributados.
Atualmente, a tabela só pode ser atualizada, inclusive para repor a inflação, que é um direito de todo cidadão, por meio de lei, o que é inadmissível. Não é crível que, para repor as perdas inflacionárias, sejam necessários longos e desgastantes debates e votações no Congresso.
A sistemática de aumentar arrecadação sem elevar as alíquotas é muito confortável para o governo, já que não enfrenta a sociedade e nem o legislativo, visto que basta não reajustar ou reajustar abaixo da inflação para a arrecadação aumentar.
A carga tributária é muito desproporcional ao serviço devolvido à população e não é justo que esse verdadeiro confisco siga onerando o trabalhador.
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